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Glúten e Lactose: Doença Celíaca e Intolerância

 


Glúten e Lactose


A Doença Celíaca (DC) tem origem complexa que resulta da interação entre fatores ambientais, fatores genéticos e fatores imunológicos. A doença é induzida pela ingestão de glúten que existe no trigo, na cevada, no centeio, malte e aveia (contaminação).

Já a Intolerância à Lactose resume-se na incapacidade de digerir lactose (açúcar encontrado no leite e em produtos lácteos). Ocorre quando o intestino não produz ou produz pouca enzima lactase (substância que “quebrar” a lactose para ser digerida). Além disso, ela pode ser congênita, primária, genética e secundária ou adquirida.

Para os dois casos, Doença Celíaca e Intolerância à Lactose, o tratamento é a exclusão dos alimentos desencadeadores. Porém, atualmente está na moda dietas sem glúten ou lactose, mas deve-se ter cautela e senso crítico com as informações que se tem acesso.

Os produtos sem glúten e sem lactose são específicos para pessoas com Doença Celíaca e os sem lactose para os Intolerantes à Lactose. Portanto, pessoas que não são intolerantes e passam a se alimentar como um, podem correr o risco de se tornar de fato intolerante.

Glúten e Emagrecimento


Muitos começam a cortar o glúten e a lactose em busca do emagrecimento, porém, vale lembrar que eles não são menos industrializados. Eles podem conter pouca fibras e excesso de gordura, açúcar, corantes, conservantes, entre outras substâncias não muito interessantes para a saúde. Por isso, atente-se ao rótulo e busque sempre os mais naturais.

Com relação ao glúten X emagrecimento um ensaio biológico com seis ratos que receberam uma dieta rica em gordura com 4,5% de glúten ou sem glúten, durante oito semanas. No entanto, o Estudo mostrou que a dieta sem glúten teve efeito benéfico na redução o ganho de tecido adiposo (gorduroso).

Entretanto, será que o emagrecimento se deve ao fato da retirada do glúten ou ao fato de reduzir o consumo das maiores fontes de carboidrato como pães, massas e bolos?

Portanto, deve-se ter cautela na hora de retirar um alimento da dieta de um indivíduo e lembrar sempre de respeitar sua individualidade bioquímica. Bem como, avaliar o custo benefício de tal ação para que ao invés de gerar saúde leve o indivíduo a uma condição de intolerância ou alergia alimentar.

A exclusão  dele(complexo de proteína presentes em muitos cereais) tem sido proposto como uma opção para a prevenção de outras doenças que não a doença celíaca. No entanto, os efeitos de dietas sem glúten sobre a obesidade e seus mecanismos de ação ainda não foram estudados.


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