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Adoçantes Artificiais: Riscos Nutricionais

 

Adoçantes Artificiais

A preferência pelo sabor doce é uma característica inata ao ser humano. Ou seja, está presente desde o nascimento e persiste durante toda a vida, sendo fortemente influenciada pela frequente exposição a substâncias doces. O primeiro produto utilizado para conferir sabor doce às preparações foi o mel. Sendo mais tarde substituído pela sacarose, o açúcar comum, obtido originalmente a partir da cana-de-açúcar. Com o passar dos anos e avanço da tecnologia surgiram outros produtos com essa finalidade, chamados de edulcorantes (Adoçantes Artificiais).

Com o aumento da prevalência de obesidade, diabetes e problemas de saúde associados, o uso de Adoçantes Artificiais está sendo cada vez mais discutido. Principalmente em relação à segurança do seu consumo e possíveis efeitos indesejáveis, em especial, quando utilizado de forma exclusiva. Ou seja, sem a associação com outros métodos para a perda de peso.

A regulamentação do uso de edulcorantes é de responsabilidade do Ministério da Saúde, por meio da ANVISA, que permite a utilização de quinze edulcorantes no Brasil.

Os receptores de doces estão presentes na boca e nas células enteroendócrinas intestinais, e são responsáveis pela percepção do gosto doce, sendo estimulados por adoçantes nutritivos. Estes se ligam aos receptores, induzindo a liberação de hormônios como o peptídeo 1 semelhante ao glucagon (GLP-1), em alguns modelos experimentais.

Tipos de Adoçantes Artificiais

Dos adoçantes artificiais bastante consumido encontra-se o ciclamato de sódio, onde adoça cerca de 40 vezes mais que a sacarose. Já a sacarina adoça 400-500 vezes mais que a sacarose. Ambos são isentos de calorias. Os dois costumam ser usados juntos pois a sacarina deixa um gosto amargo e o ciclamato reduz esse gosto.

Enquanto isso, o Aspartame (E-951) apresenta um valor calórico de 4Kcal/g e adoça cerca de 180-200 mais que a sacarose, por isso é mais utilizado.

A Sucralose é obtida pela cloração seletiva de sacarose e tem sido aceito que a ela é excretada sem ser absorvida pelo corpo. De qualquer maneira, estudos mostraram que ocorrem alguns efeitos secundários graves que são explicados pelo conhecimento de que a sucralose é uma chlorocabon e tais compostos clorados são a base para os pesticidas, tais como o DDT.

Em novembro de 2011 surgiu a Stevia, derivado das folhas de Estevia (Stevia rebaudiana). Ele é zero caloria e de origem natural. Os componentes doces são um grupo de compostos chamados glicosídeos de esteviol e são pouco absorvidos no corpo. Adoça cerca de 200-300 mais que a sacarose. Sendo assim, a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar, estabeleceu a (IDA) para 0-4mg/kg/dia.

Estudos a cerca dos Adoçantes Artificiais

Estudos têm sido realizados para avaliar o possível risco e a vantagem que os adoçantes oferecem como a redução das calorias ingeridas, além de verificar o efeito na redução de risco e controle de determinados problemas de saúde.

Um estudo publicado no Journal of Morphological Science em 2014, foi desenhado para determinar a avaliar e comparar as alterações histológicas da sucralose nas ilhotas de pâncreas em ratos albinos.

O uso de Sucralose causou a morte das células β exibindo efeito diabetogênico no pâncreas. Após a obtenção destes resultados, o uso de sucralose pode não ser satisfatório, e a sua utilização como uma forma de tratamento em diabéticos permanece questionável e aponta para uma aparente lacuna no conhecimento. Assim, a sucralose deve ser usada com cautela e o uso contínuo não é apreciado.

Uma revisão da literatura publicada na Archives of Public Health em 2015 descreve que os estudos disponíveis, enquanto numerosos, não fornecem provas de que o consumo de adoçantes artificiais como substitutos do açúcar é benéfico em termos de gestão de peso, a regulação da glicose no sangue em diabéticos ou a incidência de diabetes tipo 2.

Riscos Nutricionais

Em relação aos riscos nutricionais (incidência de diabetes tipo 2, a habituação a doçura em adultos, câncer, entre outros), não é possível, com base nos dados disponíveis estabelecer uma ligação entre a ocorrência desses riscos e o consumo de Adoçantes Artificiais. No entanto, alguns estudos salientam a necessidade de melhorar o conhecimento da relação entre o consumo excessivo de adoçantes e determinados riscos.

As aflatoxinas são tóxicas, ligando-se ao DNA das células e provocando uma inibição da replicação do DNA. A exposição a altas concentrações de aflatoxinas produz graves danos ao fígado, tais como necrose, cirrose hepática, carcinoma ou edema. A capacidade de absorção e processamento de nutrientes é gravemente comprometida.

A ingestão de crustáceos ou frutos do mar, em algumas pessoas, pode desencadear reações severas. Aliás, pode ser causado por uma reação alérgica ao parasita Anisakis simplex, provocando desde urticária, angioedema e, inclusive, choque anafilático.

Os camarões, caranguejos, siris e lagostas podem, eventualmente, tornarem-se envenenados devido à ingestão de dinoflagelados tóxicos. Os crustáceos (fêmeas), quando na época reprodutiva, podem provocar intoxicação devido a grande quantidade de hormônios em seu organismo.

Ademais, a proteína do ovo, também causa problemas alérgicos. Sendo as proteínas ovoalbumina, ovomucoide e conalbuminal que constituem a proteína da clara. Dessa forma, sua alergia pode ser classificada como mediata (por IgE) ou tardia ocasionando diversos sintomas alergênicos

A prevenção da alergia alimentar em pacientes com alto risco de desenvolvê-la é uma das principais armas disponíveis. Sugere-se assim, uma atenção especial a esse grupo de pessoas, bem como um cardápio bem planejado e de fácil execução para maior adesão à dieta e melhora dos sintomas e qualidade de vida. Portanto, alergia alimentar é coisa séria e deve ser tratada.

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