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Água: Como Escolher A Melhor?


Como Escolher a Melhor água

As reservas de água doce são distribuídas desigualmente no mundo e vêm sendo exauridas e poluídas por substâncias químicas e biológicas de forma bruta. A Organização das Nações Unidas (ONU) possui grande preocupação com o crescimento demográfico em relação à disponibilidade futura de recursos hídricos.

O setor de água mineral está se tornando o segmento de bebidas que mais cresce, atingindo 20% ao ano. O seu volume de consumo é o quinto maior entre as bebidas ficando atrás de refrigerantes, leite, cerveja e café solúvel. Mas mesmo assim seu consumo é baixo no Brasil comparado a outros países.

Mas no que devemos prestar atenção na hora de escolher uma água mineral?

pH: A alcalinidade total de uma água é dada pelo somatório das diferentes formas de alcalinidade existentes, ou seja, é a concentração de hidróxidos, carbonatos e bicarbonatos, expressa em termos de carbonato de cálcio, pois a alcalinidade mede a capacidade da água em neutralizar os ácidos.

Seria interessante procurar águas com pH acima de 7,5. A explicação é que nosso sangue tem um pH médio de 7,4, se há ingestão de alimentos com pH menor que esse, o corpo deverá se esforçar muito para equilibrar a acidez que isso gera, deixando órgãos mais ácidos e favorecendo o processo de envelhecimento.

Teor de sódio: A grande maioria dos sais minerais são benéficos à saúde, mas deve-se ficar atento à quantidade ingerida. O excesso de sódio na alimentação causa retenção de líquidos, o que leva ao aumento da pressão arterial.

A ANVISA regulamenta que os rótulos das águas com mais de 200mg/L de sódio deve vir destacado “contém sódio”. E ainda destaca que não pode exceder a quantidade de sódio de 60mg/100ml. Portanto, devemos priorizar águas com teor de sódio ainda mais baixo que o permitido.

Embalagem a qual está acondicionada (plástico ou vidro):

Atualmente, há preocupações em relação à exposição de humanos e outros animais aos agentes e substâncias químicas, que promovem alterações no sistema endócrino e nos hormônios, denominados desruptores endócrinos (DE).

Dentre as várias substâncias capazes de afetar o sistema endócrino, destaca-se o bisfenol A (BFA). É uma substância química produzida em grandes quantidades para uso principalmente na produção de plásticos policarbonato e resinas epóxi

A exposição humana ao BFA não é insignificante, considerando que policarbonatos e resinas epóxi, tendo como base o BFA, apresentam várias aplicações, como, por exemplo, garrafas de bebidas, potes de comida para bebês, revestimento anticorrosivo em latas de alimento, fabricação de discos compactos, selantes dentários, equipamentos de segurança e dispositivos médicos.

O BFA migra em níveis de pg.μL-1 dos produtos do policarbonato ou de revestimento epóxi em latas à água durante processos térmicos.

O BFA migra também das mangueiras de PVC (cloreto de polivinila) à água em temperatura ambiente e pH neutro. Tal composto tem sido recentemente relatado como o mais potente mimetizador antropogênico. Análises do BFA demonstraram que este composto induz proliferação, alteração na região reprodutiva da fêmea, bem como câncer no testículo e na próstata, redução de esperma, desmasculinização, feminilização, alteração nas funções de imunidade e diminuição de fertilidade em pássaros, peixes e mamíferos.

Em suma, o consumo de águas engarrafadas tem crescido muito nos últimos tempos, sendo a maioria das garrafas feita de polietileno tereftalato (PET) – um plástico derivado do petróleo-, das quais podem migrar determinadas substâncias, como o BFA.

Conclusão

Por isso devemos escolher o produto cuja fonte é mais próxima do local de consumo. Pois as garrafas de água são transportadas de caminhão e costumam pegar muito sol, o que leva ao aquecimento do plástico favorecendo a liberação de BFA para a água. Outra opção é escolher as águas que são acondicionadas em garrafas de vidro.

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