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Alergia Alimentar e Intolerância Alimentar: Entenda as diferenças

Alergia Alimentar e Intolerância Alimentar

Alergia Alimentar é diferente de intolerância alimentar e por acharem que são sinônimos, grande parte desses efeitos adversos são responsabilizados por promoverem processos alérgicos. No entanto, as reações alérgicas envolvem mecanismos imunológicos que podem ou não ser mediados pela IgE (Imunoglobulina E) liberando mediadores como a histamina. Além disso, a clássica reação geralmente ocorre dentro de 1 hora após estímulo. Todavia, também pode existir na reação dependente de IgE uma fase tardia.

Entretanto, na Intolerância Alimentar o que ocorre é uma reação adversa a alimentos incluindo reações tóxicas, farmacológicas e metabólicas. Estas podem causar alterações digestivas inespecíficas, distúrbios cutâneos e respiratórios, cujos sintomas seriam devido à participação de anticorpos da classe IgG (Imunoglobulina G). Além disso, manifesta-se após horas e até mesmos dias depois da ingestão do alimento.

Alergia Alimentar

Os mecanismos imunológicos envolvidos na alergia às proteínas alimentares podem ser categorizados em Tipo I, Tipo II, Tipo III e Tipo IV.

Os sintomas podem estar “mascarados” simulando o quadro clínico de outras doenças, pois estas reações (dependentes da resposta do sistema imunológico) são de natureza inflamatória. Assim, fica claro que as reações adversas aos alimentos podem provocar um amplo leque de manifestações clínicas mediadas por IgE (alergia clássica) ou por IgG. As manifestações clínicas da reação alérgica podem variar de moderadas a graves, podendo mesmo, em alguns casos, ser fatais. Podendo ser de forma isolada ou combinada:

Manifestações muco-cutâneas:

– Erupções cutâneas;
– Eczema Urticária;
– Edema da glote e da língua;
– Sensação de formigueiro na boca.

Gastrointestinais:

– Vômito;
– Dores abdominais;
– Diarreia.

Respiratórias:

– Pieira;
– Dificuldades respiratórias.

Cardiovasculares:

– Diminuição da pressão arterial;
– Perda de consciência.

Os testes cutâneos avaliam a sensibilização aos alérgenos. É teste simples, rápido e pode ser realizado no próprio consultório de médico capacitado e requer cuidados em sua realização e interpretação.

O diagnóstico laboratorial pode ser feito através da determinação de IgE e IgG total ou específica.

A importância da alergia alimentar cresce na medida em que os hábitos alimentares e a disponibilidade de nutrientes tem se transformado rapidamente em função das inovações tecnológicas acessíveis.  A predisposição genética, a potência antigênica de alguns alimentos e alterações a nível do intestino parecem ter importante papel. Existem mecanismos de defesa principalmente a nível do trato gastrintestinal que impedem a penetração do alérgeno alimentar e consequente sensibilização. Estudos indicam que de 50 a 70% dos pacientes com Alergia Alimentar possuem história familiar de alergia. Se o pai e a mãe apresentam alergia, a probabilidade de terem filhos alérgicos é de 75%.

 Vitamina D

Um estudo publicado na revista Nutrients, mostrou que a vitamina D está envolvida na regulação imune e sua insuficiência/ deficiência de vitamina D cedo na vida, tem sido identificada como um dos fatores de risco para alergia alimentar.

Em suma, vários estudos têm observado uma associação entre o aumento da latitude e da prevalência de alergia alimentar, plausivelmente vinculada à exposição inferior a radiação ultravioleta (UV) e síntese de vitamina D na pele. Junto com evidências epidemiológicas de uma ligação entre o status da vitamina D e alergia alimentar e sensibilização alimentar mediada por IgE.

Além disso, estudos sugerem que baixos níveis de vitamina D resultam em um aumento da susceptibilidade a infecções gastrointestinais e barreira de defesas comprometidas. Na presença de uma microbiota alterada do trato gastrointestinal e uma tolerância imunológica reduzida. Ou seja, isto pode predispor um indivíduo a respostas alérgicas a antígenos alimentares.

Ademais, evidências epidemiológicas recentes sugerem que tanto a insuficiência e/ou excesso de vitamina D podem contribuir para a insuficiência de tolerância oral e alergia alimentar subsequente em lactentes. Dessa forma, é evidente que a vitamina D tem efeitos alargados sobre o sistema imunológico. No entanto, como ele modula a função imunológica na alergia alimentar não é clara.

No próximo post traremos os alimentos que mais causam alergias e os mecanismos envolvidos, portanto, fique ligado!

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