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Dieta Detox

 


O nome detox, vem da palavra Detoxification, em inglês, que significa desintoxicação. Segundo o dicionário Médico Dorland, destoxificação é a “redução das propriedades tóxicas de uma substância” e “tratamento destinado a auxiliar na recuperação dos efeitos tóxicos de uma droga”. Dessa forma, Dieta Detox auxilia na desintoxicação do nosso organismo.

A Nutrição Clínica Funcional se utiliza da ideia de Destoxificação Metabólica, ou seja, redução da toxicidade de uma substância por meio de alterações químicas induzidas no corpo. Ou seja, produzindo um composto menos venenoso ou mais facilmente eliminadas. O objetivo da Dieta Detox é o aumento da polaridade (aumento da hidrossolubilidade) dos xenobióticos e sua eliminação do organismo.

Os xenobióticos são substâncias químicas alheias ao sistema biológico com as quais o homem tem contato provenientes do ar, solo, água, alimentos e entre outros.

A eliminação de um xenobiótico é feita por enzimas presentes no fígado e em outros tecidos, possibilitando que o mesmo seja eliminado do organismo através da urina e da bile e até suor, lágrimas e ar exalado.

Genes e proteínas relacionadas à metabolização/detoxificação de xenobióticos servem como marcadores de susceptibilidade em diversas doenças nas quais a etiologia está relacionada à exposição a fatores ambientais.

Um dos principais grupos de genes responsáveis pela codificação dessas enzimas que ajudam na excreção de xenobióticos é o grupo de genes do “Sistema Citocromo P450”.

Fases da Dieta Detox

O processo da Dieta Detox ou destoxificação possui 3 fases, sendo que em cada uma delas são necessários nutrientes e fitoquímicos específicos indispensáveis e otimizadores desta função orgânica.

Fase 1 (biotransformação ou bioativação): realizada por enzimas presentes em nossas células, entre elas o Citocromo P450 (CYP), que pode ser formado pelo consumo de ferro, colina e complexo B.

Fase 2 (conjugação): Onde as toxinas ativadas na fase 1 são transformadas em moléculas hidrossolúveis favorecendo assim a destoxificação. Sendo as Glutationa S-Transferases (GSTs) consideradas enzimas destoxificantes de fase 2.

Fase 3 corresponde ao transporte de toxinas (Fase 1 e 2) ao sítio excretor, através da circulação, realizada pela enzima P-glicoproteína, a expressão dessa enzima pode ser aumentada pelo consumo de alho, pimenta preta, chá verde, curcumina e brássicas.

Vale destacar um estudo realizado na China em 2014, publicado pela revista Cancer Prevention Research, mostraram que os participantes que tomaram a bebida 100ml de broto de brócolis tiveram uma excreção urinária de benzeno 60,6% logo no primeiro dia de tratamento e sendo que a cada semana a excreção foi aumentada em 2,5%. A excreção de acroleína foi 22,7% maior. Os autores investigaram o mecanismo pelo qual houve essa maior excreção e verificaram um potencial papel do gene NRF2 responsável pela modulação das GSTs (Glutationa S-Transferases).

Confira esta receita deliciosa de molho pesto! Ele pode ser apreciado com macarrão ou como aperitivo em torradas, palitos de cenoura ou talos de aipo.

Molho Pesto Detox

Ingredientes:

– 1 maço de manjericão orgânico (higienizado e somente as folhas)

– 30g de nozes (1 punhado cheio)

– 100g de brócolis cozido

– 200ml de azeite de oliva

– 1 dente de alho pequeno

– Sal a gosto

– Pimenta a gosto

Modo de preparo:

1)   Cozinhar o brócolis e resfriar.

2)   Bater todos os ingredientes no liquidificador ou processador.


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